A construção civil é uma das principais indústrias do Brasil e está sempre em busca de inovações e novas tecnologias que possam melhorar a qualidade e eficiência das estruturas. Nesse contexto, a protensão não-aderente tem se destacado como uma técnica moderna e eficaz para a construção de elementos estruturais, oferecendo inúmeras vantagens financeiras, de produtividade e soluções para os desafios enfrentados pelo setor. Neste artigo, vamos explorar os principais benefícios dessa técnica e entender por que ela tem sido amplamente utilizada no cenário da construção civil brasileira.
O que é Protensão Não-aderente?
A protensão é uma técnica empregada na construção civil que consiste em aplicar tensões prévias em elementos estruturais, como lajes, vigas e pilares, antes de serem submetidos a cargas de serviço. Isso é feito através do uso de cabos de aço, cordoalhas ou barras de aço de alta resistência, conhecidos como tendões, que são ancorados nas extremidades da estrutura.
A protensão pode ser dividida em dois tipos principais: aderente e não-aderente. A protensão aderente envolve a aderência entre os tendões e o concreto, enquanto na protensão não-aderente, os tendões são envolvidos por uma bainha de material plástico ou metálico, garantindo que eles não entrem em contato direto com o concreto.
Vantagens Financeiras da Protensão Não-aderente:
Redução de Materiais:
A protensão não-aderente permite que a estrutura seja projetada de forma mais eficiente, utilizando menos material sem comprometer a resistência e a estabilidade. Isso resulta em economia de concreto e aço, reduzindo significativamente os custos de construção.
Menor Prazo de Execução:
A utilização da protensão não-aderente acelera o processo construtivo, uma vez que a aplicação das tensões prévias é realizada em fábrica, em ambiente controlado. Isso permite a montagem rápida e eficiente dos elementos protendidos no canteiro de obras, reduzindo o tempo total de construção.
Menor Mão de Obra:
A rapidez no processo construtivo também implica em menor necessidade de mão de obra no canteiro de obras, resultando em economia de recursos humanos e redução de custos trabalhistas.
Menor Manutenção:
Estruturas protendidas têm maior durabilidade e resistência a deformações, o que implica em menor necessidade de manutenção ao longo do tempo. Isso resulta em economia de recursos financeiros em serviços de conservação e reparos.
Vantagens de Produtividade da Protensão Não-aderente:
Redução de Peso Próprio:
A protensão não-aderente permite que as estruturas sejam mais leves em comparação com as estruturas convencionais, tornando mais fácil o transporte e a montagem dos elementos no canteiro de obras.
Vãos Maiores:
A utilização da protensão não-aderente possibilita a criação de vãos maiores em lajes e vigas, o que é especialmente vantajoso em grandes obras, como pontes e viadutos.
Flexibilidade Arquitetônica:
A técnica de protensão não-aderente oferece maior flexibilidade na concepção arquitetônica, permitindo a criação de estruturas mais esbeltas e elegantes, o que pode agregar valor estético aos projetos.
Soluções que a Protensão Não-aderente Entrega:
Lajes Protendidas:
As lajes protendidas são amplamente utilizadas na construção civil brasileira, permitindo vãos maiores, menor espessura e maior capacidade de carga em comparação com as lajes convencionais.
Pavimentos de Pontes e Viadutos:
A protensão não-aderente é frequentemente empregada em pavimentos de pontes e viadutos, garantindo a estabilidade e segurança estrutural mesmo em grandes vãos.
Elementos Pré-fabricados:
A protensão não-aderente é muito utilizada na pré-fabricação de elementos estruturais, como vigas e pilares, otimizando o processo de fabricação e agilizando a montagem no canteiro de obras.
Reservatórios e Tanques:
A técnica também é aplicada em reservatórios e tanques de armazenamento, garantindo a estanqueidade e a resistência dessas estruturas.
Conclusão:
A protensão não-aderente tem se mostrado uma solução eficiente e vantajosa para a construção civil brasileira, oferecendo benefícios financeiros, de produtividade e de soluções para os desafios estruturais enfrentados pelo setor. Com a capacidade de reduzir custos, aumentar a produtividade e viabilizar projetos arquitetônicos mais audaciosos, a protensão não-aderente tem sido uma escolha cada vez mais frequente em obras de diversos portes, contribuindo para a evolução e o desenvolvimento do setor no país.